Impossível passar batido pelo brilhante raciocínio de Fernando Gabeira em seu artigo 300 picaretas e uma pá de cal, publicado no Estadão na última sexta-feira. O ex-deputado verde resgata a música Luiz Inácio (300 Picaretas), dos Paralamas do Sucesso, para fazer uma análise do poder legislativo brasileiro. Li com atenção a dura crítica de Gabeira e não posso deixar de concordar com cada palavra. O artigo, que republicamos a seguir, é uma importante leitura para qualquer um que tenha interesse na atual situação política brasileira, à exceção dos bois de Renan e do bode Galeguinho.
Luis Penna – Presidente Nacional do Partido Verde
“Num dos meus primeiro mandatos de deputado federal defendi na tribuna da Câmara os Paralamas do Sucesso, acusados de caluniar o Congresso Nacional com a música Luís Inácio (300 picaretas). Os primeiros versos diziam: “Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou/ são trezentos picaretas com anel de doutor”.
Defendi-os em nome da liberdade de expressão. Não concordava inteiramente com Lula. Talvez fossem 312 ou 417. Reconheço que 300 é um número redondo, mais fácil de inserir nos versos de uma canção popular. Além do mais, nem todos têm anel de doutor. Mas isso são detalhes. O mais importante é registrar que estávamos na véspera da chegada do PT ao governo federal, início da era do “nunca antes neste país”. E aonde chegamos, agora, uma década depois?
Renan Calheiros deve assumir a presidência do Senado, Henrique Eduardo Alves, a da Câmara e o deputado Eduardo Cunha, a liderança do PMDB. Caso se concretizem, esses eventos representam um marco na História do Congresso. Significa que, para muitas pessoas informadas, o Congresso deixa de existir. É o fim da picada…
Conheço os passos dessa estrada porque transitei nela 16 anos. O mensalão significa o ato inaugural, a escolha do tipo e da natureza de alianças políticas do novo governo. O mensalão significa a compra de votos dos partidos, uma forma de reduzir o Congresso a um balcão de negócios. Em seguida vieram as medidas provisórias (MPs). Governar com elas é roubar do Congresso tempo e energia para seus projetos. A liberação das emendas parlamentares era a principal compensação pelo espaço perdido.
Mas deputados e senadores não cedem o espaço porque são bonzinhos ou temem o governo. As MPs são uma forma simplificada de o governo realizar seu objetivo. Os parlamentares tomaram carona nesse veículo autoritário. E inserem as propostas mais estapafúrdias no texto das MPs. Com isso querem aprovar suas ideias sem o caminho democrático que passa por debates em comissão, audiências públicas, etc.
Na Câmara essas inserções oportunistas são chamadas de jabuti. O nome vem da frase “jabuti não sobe em árvore, alguém o coloca lá”. O nome jabuti pressupõe que há interesses econômicos diretos por trás de cada uma dessas emendas.
A perda de espaço para o governo não é o problema, desde que todos os negócios continuem fluindo, das MPs às emendas ao Orçamento. O espaço não interessa, o que interessa é o dinheiro. Espaço por espaço, o Congresso já abriu uma grande avenida para o Supremo Tribunal Federal julgar casos polêmicos, como aborto e união gay.
Os negócios, como sempre, são o centro de tudo. Negócios, trambiques, maracutaias e, como diziam Os Paralamas em 2003, “é lobby, é conchavo, é propina e jeton”. Uma década depois, vendo o Congresso idêntico à sua caricatura, pergunto quando é que nos vamos dar conta dessa perda, desse membro amputado de nossa anatomia democrática.
A saída da minoria – chamada, com uma ponta de razão, de Exército Brancaleone – foi pressionar por dentro e estabelecer uma tensão entre ela e a opinião pública. Na definição do voto aberto para cassar deputados, vencemos o primeiro turno porque a imprensa e eleitores estavam de olho. Vitória esmagadora, contra apenas três abstenções. Agora até esse caminho está bloqueado. Todos os dispositivos internos foram reforçados e passaram a impedir tais votações. Com a cumplicidade do PT, os piores elementos foram ascendendo aos postos estratégicos e agora o esquema chega ao auge, com a escolha de Calheiros e Alves.
De um lado, interessa-me avaliar como será o futuro do País sem um Congresso que possa realmente ser chamado por esse nome. De outro lado, um olho na saída. Não sei se repetiria hoje a campanha contra Renan, os cartazes com chapéu de cangaceiro e a frase: “Se entrega, Corisco”. Nem se gostaria de ver de novo aqueles bois se deslocando pelos campos alagoanos para as terras de Renan, para comprovar que era dono de muitas cabeças de gado. O ideal, hoje, seria poupar os bois dessa nova viagem inútil. Passar o vídeo, criar uma animação, substituir toneladas de carne de boi por milhões de pixels.
Henrique Alves destinou dinheiro a uma empresa fantasma de um assessor dele. No lugar deserto onde a empresa funcionava havia apenas um bode, chamado Galeguinho. O bode foi dispensado depois de sua estreia. Os bois mereciam o mesmo. “Parabéns, coronéis, vocês venceram”, diz a letra de Luís Inácio. Deixaram-nos monitorando bois de helicóptero e pedindo ao bode que nos levasse ao gerente da empresa.
Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou. Mas foi o primeiro a passar para o lado deles e a contribuir com algumas novas espécies para a fauna já diversa que encontramos em 2003.
A vitória dos cavaleiros do apocalipse recoloca a urgência de salvar o Congresso dele mesmo. A maneira de potencializar o trabalho da minúscula oposição é a maior transparência possível e uma ajuda da opinião pública. A partir dessa vitória, Calheiros, Alves e seus eleitores no Parlamento dizem apenas à sociedade: somos assim, e daí? Depois do descanso merecido, o bode que é o porteiro da empresa favorecida por Alves deveria ser colocado na porta do Congresso.
É impensável que 300, 312 ou 417 – não importa o número exato – picaretas enfrentem o Brasil sem uma represália dura. O espírito do “eles lá, nós aqui”, de distância enojada, no fundo, é bom para eles, que querem total autonomia para seus negócios. Será preciso mostrar que toda essa farsa é patrocinada pelo dinheiro público. E que sua performance será amplamente divulgada agora e no período eleitoral. O instinto de sobrevivência da instituição não existe. Mas o do político é muito grande. É preciso que ele sinta o desgaste pessoal produzido por suas escolhas.
Muitas pessoas vão trabalhar nisso, cada uma no seu posto, às vezes em manifestações. A eleição direta para presidente foi uma conquista. A perda do Congresso para o ramo dos secos e molhados é uma dolorosa ferida em nossa jovem democracia.
Nós demos um boi para não entrar nessa luta. Daremos um bode para não sair dela.
Fonte : Artigo publicado no Jornal O Estado de São Paulo, em 01/02/2013
Um artigo com este conteúdo poderia ser manchete em qualquer jornal , falado, escrito, em horário nobre, mas não sei o porque, não tenho notícias se foi mostrado em algum veículo, parabéns ao ESTADÃO, e ao nobre deputado, estes são uns dos motivos que faz eu traçar o meu caminho de encontro com o PV.
Muito bem escrito pelo nobre deputado verde, a pergunta que não quer calar é, o que fizeram nesses anos todos os que detinham o mandato ?, NADA, não fizeram nada e não vão fazer NADA, por uma simplesmente razão, são pessoas que comungam com a mesma idéia. Não é mesmo senhores Deputados verdes. HORA DA MUDANÇA. PAVIMENTAR 2014. Celso Nonato PV/SPCapital.
Pbss pela materia. Mais acho q apesar d ser pq. a oposoção isso não significa e não justica a omição e o sossego tão gr. dela vejo alguns senadores fazer umas queichas espor algunas assuntos mais com muita cautela com mta delicadesa com mto resseio não vejo aqueles com garra como se fosse um bom brasileiro eles stão com mto resseio d falar. mas pq se eles não tem nada a temer pq toda essa cautela. pr ser sincero fico sem entender nada. depois d tanta robalheira, tanta mentira, tanta quadrilha montada no governo federal q se espalhou pr gov. estaduai municipais legislativo secretaria e outras isntituições publicas a falcatrua st por tds lados nas instituições a petrobras com esse rombo inesplicavel e ainda dizem na nossa cara q o aumento da gasolina e pr cobrir esse rombo. Para com isso sera q ninguem grita KD A NOSSA UNE KD A OAB q pr collor berraram, gritaram, espeniaram e si pintaram tds sera não vamos gritar. ooo oposição se vcs são tds limpo bota a cara na frente o povo ainda esta não seja cumprisse não e ai o q eu posso pensar. Depois dos jornais publicarem a fortunas da familia lula nos ultimos 10anos o q stamos esperando. (me responda. se vc leu seja pelo menos um bom patriota)
Estou de saco cheio de tanta patifaria!! Com toda a certeza irei fazer minha parte para acabar com tanta coisa errada nesse pais da impunidade e do jeitinho pra tudo!! Esse Renan Callheiros ia ser cassado, não foi e hj é o terceiro na sucessão presidencial!! BRASIL MOSTRE SUA CARA!!
Prezados: isto prova a tamanha Decadência Política pela qual passa nosso País.
A Decadência Cultural, há muito, temos sofrido(povo bom, é o povo ignorante).
A Decadência Moral que vemos no Poder Executivo, Senado, Congresso e Autarquias;
falo inclusive da nossa imprensa, a qual roga liberdade mas…”parece deixar-se manipular”.
É Hora de ver o PV, não como um partido político, somente…
Ainda é tempo; fazemos parte de um todo, eleitores, crianças, idosos, nossos mananciais, nosso ar, nossa fauna e flora, nossa auto estima, nosso Amor.
Se UNIDOS lutarmos pela Nossa Felicidade, e pelo Meio que vivemos; saberemos que nossos opositores não receberão o poder para nos destruir.
Hoje a dignidade do povo brasileiro e colocado aprova e só ele pode mudar isto desde que ele fique sabendo da realidade dos nossos governantes; o poder para mudar isto esta em nosso voto.
O que vemos em nosso cotidiano são grupos que se articulam de maneira mais sórdida possível para se valerem de vantagens e muuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiittttttooooooss ganhos, e nós espectadores que nos momentos oportunos teríamos que agir, praticando o chamado voto consciente, praticamos a ingenua condição de assegurar o “status quo”. Precisamos, enquanto pre ocupados com o nosso futuro e dos nossos, comerçarmos um trabalho de base, sendo mais unidos e coesos em nossos comportamentos e ações, vamos nos unir?
Tenho 45 anos e desde minha infância convivo com as diárias notícias de dois desterros da história do Brasil recente: outrora ditadura e pós abertura a imprensa “comendo por fora” a desvendar o que todos sabemos ser apenas parcelas desnudas da perpétua corrupção e reais propósitos sórdidos da maioria de nossos legisladores.
Deixo aqui registrado que não acredito na propagação de nenhum manifesto, métodogia de ensino, partido político, carta aberta, sala de aula ou doutrina que se propague eficazmente na consciência de nossos irmãos brasileiros que modifique a essencia dessas circunstâncias.
Quem conhece um pouquinho de história dedz que esses pessímos políticos podem ser piores que o governo nazista alemão. Não que eles matem a bala seus adversários políticos, eles compram. Não que eles matem a poulação definhando em campos de concentração, eles excluem. Hitler, perto deles parace patético. O ditador não sabia lidar com sua usura, com sua ganância e seu ódio. Nossos mestres do absurdo tem toda a ginga brasileira de tomar o poder e criar uma rede mágica da hipnótica.
Der fato, não tenho idéia de como poderíamos guinar a situação. Me resta apenas minha indignação, meu parco conhecimento e minha imaginação.
Aliás, confesso que minha imaginação é autoritária, me perdoem. Confesso que a cada novo escândalo em que a imprensa ventila em que o apuramento das circunstâncias evidenciam de forma inquestionável a ma fé, lougro e a traição desses funcionários públicos, imagino vestindo-me de ninja e sorrateiramente fazer justiça com as próprias mãos. E não é so no âmbito político… médico que bate o ponto e sai do serviço alheio a fila de moribundos; grupo de fulaninhos promoviam safaris para caçar onça no Mato Grosso: nossa, como torço pelo extermínio sumário desse tipo de gente. Me imagino um mariner na segunda guerra indo para Normandia para reestabelecer a ordem… mas, pena, deixa eu voltar ao meu trabalhinho, para, simplesmente no fim do mês pagar minhas contas.
Tenho 45 anos e desde minha infância convivo com as diárias notícias de dois desterros da história do Brasil recente: outrora ditadura. O segunda, pós abertura, a imprensa “comendo por fora” a desvendar o que todos sabemos ser apenas parcelas desnudas da perpétua corrupção e reais propósitos sórdidos da maioria de nossos legisladores.
Deixo aqui registrado que não acredito em uma solução em curto e médio prazo, não acredito na propagação de nenhum manifesto, métodogia de ensino, partido político, carta aberta, mártir ou doutrina que se propague eficazmente na consciência de nossos irmãos brasileiros e que modifique a essência dessas circunstâncias.
Quem conhece um pouquinho de história, deduz que esses péssimos políticos podem ser piores que o governo nazista alemão. Não que eles matem a bala seus adversários políticos, eles compram. Não que eles matem a população definhando em campos de concentração, eles excluem. Hitler, perto deles parece patético. O ditador lidou erroneamente com sua usura, com sua ganância e seu ódio. Nossos mestres do absurdo têm toda a ginga brasileira de tomar o poder e criar uma rede mágica e hipnótica.
De fato, não tenho idéia de como poderíamos guinar a situação. Resta-me apenas minha indignação, meu parco conhecimento e minha imaginação.
Aliás, confesso que minha imaginação é autoritária, me perdoem. Confesso que a cada novo escândalo em que a imprensa ventila em que o apuramento das circunstâncias evidenciam de forma inquestionável a ma fé, logro e a traição desses funcionários públicos, imagino vestindo-me de ninja e sorrateiramente fazer justiça com as próprias mãos. E não é só no âmbito político… médico que bate o ponto e sai do serviço alheio a fila de moribundos; grupo de fulaninhos promoviam safáris para caçar onça no Mato Grosso: nossa, como torço pelo extermínio sumário desse tipo de gente. Me imagino um mariner na segunda guerra indo para Normandia para restabelecer a ordem… mas, pena, deixa eu voltar ao meu trabalhinho, para, simplesmente no fim do mês pagar minhas contas.
Enqunto o Brasil continua de olhos vendados, sendo dirigidos pelo dinheiro e a ganância, passando por cima da própria família se preciso for, para alcançar seu crescimento e poder. Enquanto isso,fazemos vista crossa para corrupção, deixando ser enganados por palavras mentirosas e articuladas, o povo pouco importa, são apenas números que são acrescentados para colocar pessoas inescrupulosas que comungam a picaretagem.
Infelizmente faço parte da tropa de Brancaleone.Tudo vejo mas não audito nada…E esfarrapado pergunto: “e agora, quem poderá nos salvar?”
AMIGO PENA !
INFELIZMENTE EU ACREDITEI NESSE CANALHA, VOTANDO NÊLE ATÉ A REELEIÇÃO, (nessa não votei) PORQUÊ O OUTRO CRÁPULA FERNANDO HENRIQUE CARDOSO ( que o PV apoiou)FEZ AS MAIORES SAFADEZAS PELA REELEIÇÃO, GASTANDO OS TUBOS DE DINHEIRO PÚBLICO, PARA COMPRAR OS VOTOS, OS MESMOS VOTOS QUE HOJE O LULA 51 COMPRA NO “CONGRESSO”. O “AFANANDO” HENRIQUE CARDOSO, DEU 67 BILHÕES PARA OS BANCOS, ALEGANDO QUE OS BANCOS ESTÃO QUASE FALIDOS. DEPOIS DE 3 MÊSES O ITAÚ E O BRADESCO APRESENTARAM O MAIOR LUCRO PERCENTUAL DO M U N D O.
ÊSSE PILANTRA ( O LULA ESTÁ REPETINDO E A DILMA TAMBÉM) MASSACROU OS APOSENTADOS, INCLUSIVE CHAMANDO-OS DE VAGABUNDOS, QUANDO NA VERDADE ELE ( E O LULA TAMBÉM NUNCA TRABALHARAM). EU QUE TRABALHEI MAIS DE 60 ANOS, ME APOSENTEI COM 7,8 SALÁRIOS MINIMOS E HOJE RECEBO 3,5 SALARIOS MINIMOS.
EM SUMA, SÃO TODOS IGUAIS. O EXECUTIVO, O LEGISLATIVO E ATÉ O JUDICIARIO, QUE TEVE AGORA UMA LUZ COM O “NEGÃO” O PROBO JOAQUIM BARBOSA, MAS A MAIORIA AINDA VENDE SENTENÇAS, PRINCIPALMENTE A JUSTIÇA TRABALHISTA, ONDE SÓ GANHA OS
PROCESSOS, AQUELE COITADO CUJOS VALÔRES SÃO BAIXOS, NÃO VALENDO A PENA AOS JUÍZES “INTERFERIREM” NEGATIVAMENTE. NÃO SÃO PALAVRAS MINHAS, MAS DA JUIZA HELOISA CALMON, QUE EM 15 DIAS “ACHOU” 1064 PILANTRAS DE TOGA. CLARO, QUE ELA FOI AFASTADA, SENÃO……
INFELIZMENTE HA ALGUNS ANOS, ANULO MEUS VOTOS, POIS NÃO ACREDITO NESSA CORJA.
Compartilho da opinião de todos que leram este artigo, e que como eu, não estão alheios ao que está acontecendo na capital federal.
A cada dia, infelizmente, vejo o nosso país se consolidar como uma república de bananas, onde tudo pode, tudo é aceitável passivelmente e nada acontece.
Na verdade depois de uma breve reflexão me dei conta de que as coisas acontecem por aqui sim senhor!
Por exemplo por aqui se desrespeita, na maior cara dura uma decisão expressa da mais alta côrte de justiça do país, um verdadeiro absurdo.
Neste momento, paro, penso, reflito e passo à questionar; como isso não haveria de ocorrer em um país onde o novo presidente do senado federal é eleito tendo sobre suas costas processos sendo movidos na justiça, e o pior tendo deputados assumindo mandato parlamentar com condenações sentenciadas pela mais alta côrte do país?
Eu SÓ não entendi UMA coisinha. São 300, 312 ou 417? #SouLoiroMasSouVerdinho
Caro Penna,
O pior é pensar que este Sr. está por trás daquilo que hoje estão chamando de “movimento da nova política” com o intuito de permanecer no poder.Pelo menos é o que se fala na “República de Ribeirão”.
Eu só preciso ser convencido de que o PV também não já é um campo minado.As coligações Brasil a fora já me assustam.A beleza e a pertinência dos discursos fragmentados já não me comovem mais.O que o “Estadão” publica não é uma crítica ao desgovernado Partido dos Trabalhadores.É um estratégico freio psicológico a qualquer movimento realmente de oposição.
Infelismente como falava o meu pai, o Brasil está no fundo do poço,só um milagre de Deus para reverter esse quadro. No
fundo do poço a água está preta; esse é o nosso País. Que vergonha!
ESTÁ TUDO DITO. NEM QUE ME CONVIDASSEM PARTICIPARIA DESSA FESTA. O PATRIMONIALISSMO DOS NOSSOS REPRESENTANTES É CRUEL E ALUCINANTE. ESSES MISERÁVEIS FAZEM QUALQUER COISA POR UMA MERRECA, JOGAM ATÉ A MÃE NO FOGO.PRÁ QUE COMENTAR , PRECISAMOS DE É UM OUTRO TIPO DE EDUCAÇÃO.
Sempre fui fâ do Gabeira, o texto é ótimo, só quero saber o que os deputados do PV incluindo Sr. Penna estão fazendo quanto a isso, eu acredito em cada um deles.
Estou realmente de saco cheio e esgotadamente indignado com a indiferença e cara de pau de nossos governantes. Cada vez mais acredito que pelo caminho da lei e do voto será utopia qualquer tipo de moralização de nossos políticos. Creio mesmo, e não estou brincando, que o único caminho é uma revolução.
Caro amigo gostaria de trocar uns e-maisl com você pois percebi em sua pena um talho diferente e como dirigente de um partido em formação acho que alguns pensamentos seus podem ser aproveitados pelo nosso partido se assim permitir.
Atenciosamente
Agenor Candido Gomes
2171252784
É íncrivel como Gabeira escreve bem…é uma satisfação muito grande lê-lo sempre…mas há que considerarmos alguns pontos em sua bela reflexão: nossos parlamentares votaram a favor de Calheiros e Alves…tudo bem que no PV há liberdade de decisão e que nosso partido é livre, então, não chamemos o PV de partido político, mas de “legenda política”….um partido tem princípios sociais a cumprir com seus eleitores, o PV tem alguns emblemas de luta, nada mais e executivos e parlamentares vinculados a sua legenda…poucos dos que eleitos os dos que foram eleitos em 2012 defendem seu programa e valores e sequer leram quaisquer coisas sobre o partido…Ahh, jornalistas escrevem e escreveram o que Gabeira postou no estadão…textos belíssimos, por sinal…e nosso país continua o mesmo dos últimos quarenta anos…com miséria social e econômica e uma corrupção monstruosa no congresso, onde o cumprimento da lei, para os que estão lá, de nada serve…
Acredito que não são 300, ou 312 ou 417 picaretas (muitos nem tem anel no dedo), mais sim 500 ou muito próximo disso!
Estamos todos indignados sim, estou bastante surpreso também. Estamos vendo aqui uma inversão de figurinhas, houve a troca do poder com a vinda do Lula sim, e o que podemos avaliar de tudo isto, é que precisamos sim de uma reforma política urgente, uma reforma baseada em igualdade, que venha acompanhada de uma mudança na legislação e de punições para os injustos e aproveitadores. Infelismente, não acredito mais no Partido Verde também, infelizmente estou analizando o PV a um bom tempo também, e acredito que já esteja tomado pela corrupção também, não a corrupção no atual governo, más a corrupção do antigo governo, o governo que mandou no pais até antes do Lula, e que sonha em voltar para poder ganhar mais em cima do bem que foi feito, pois não podemos salientar, como em todos os governos anteriores, sempre fica um legado. A prova disto são as colgações e chapas que o PV fez ou participou nas últimas eleições.
Más termino falando que acredito sim, acredito que teremos um governo sério, que realmente combata as injustiças sociais, que atenda as necessidades e as expectativas do povo, que invista em saúde, educação, mobilidade, infra-estrutura, lazer, meio ambiente e tudo o que precisamos realmente para melhorar o meio em que vivemos, alguém que pense na popuação como pessoas e não como números.
Temos que nos unir e decidirmos o que queremos para nós, e assim poderemos mudar algo. A Ideologia dos partidos estão enfraquecidos, não podemos acreditar na ideologia dos líderes, pois estes só pensam no conveniente. O rendimento sempre é maior e mais importante. Esquecem do certo ou do errado.
Bom dia PV.
Sugiro que os nossos deputados verdes, indignados com a eleição do R. Calheiros e outras mazelas do Congresso demonstrem, de forma contundente, seu repúdio, acorrentando-se uns aos outros na Praça dos 3 Poderes e façam greve de fome até o Renan Picareta desistir. Só artiguinhos indignados no Estadão não resolvem nada; afinal nem 1% da população brasileira lê jornais. Ou então, por quê não, liderados pelo Gabeira, sequestrem o Renan Picareta e desapareçam com êle nos confins da caatinga?
Gostei da reflexão sobre os picaretas de Brasília. Aproveito o espaço e deixo uma reflexão: Há três anos me filiei no Partido Verde. Em 2012 fui eleito como vereador em meu município, Almenara – MG, aqui no Baixo Jequitinhonha Mineiro. E me identifico com a grande maioria do programa verde. Agora fico preocupado com a morosidade em efetivar a abertura democrática no nosso partido. E qualquer militante bem intencionado percebe que isso está gerando um passivo enorme em relação a RENOVAÇÃO do nosso Capital Intelectual, grande diferencial do PV no final dos anos 80. Como qualquer jovem politico, tenho meus sonhos. No momento, analisando nossa estrutura politica, não consigo ultrapassar com muita dificuldade a barreira da Câmara Federal. Espero que a direção do meu PV, possa pensar num projeto maior que as vagas de Deputados e Deputadas. Precisamos nos reorganizar e vislumbrar que assim como eu, outras novas lideranças verdes precisam ocupar os espaços, ser ouvidas em assembleias regionais, estaduais e nacional. Ainda quero ter condições de sonhar subindo a rampa do planalto, assumindo o cargo máximo do nosso país. Por isso peço que os nossos dirigentes possam compreender esse clamor e acelerar o processo de REDEMOCRATIZAÇÂO das Comissões Executivas Municipais. Abram caminho. Quero ainda um dia ter condições de junto com as novas lideranças ter chances reais de chegar ao poder máximo do nosso país. Isso é possive, acreditem. grande abraço.