O que diferencia os homens de outros animais é sem sombra de dúvidas a sua força de modificação do meio e adaptação: Só o homem cria roupas e calçados, veículos, ferramentas diversas de alimentação e produção em massa para sua subsistência, etc.
Assim desde os neandertais caçadores e coletores livres, rumando de leste a oeste e de norte a sul, este antes bastante dinâmico e móvel a critério da disponibilidade da natureza, tornou-se aos poucos sedentário e organizador social, com o advento da revolução das ferramentas de pedra polida e ossos e finalmente da abundancia de alimentos com a revolução da agricultura, a possibilidade do seu escambo e a criação da moeda, que representa seu pequeno excesso para outros desejos de felicidade e contentamento.
Hoje em residências empilhadas subimos um ao outro, montamos elevadores, dirigimos veículos motorizados, criamos os supermercados e nossa forma de convívio e troca, temos a percepção de nossa imagem e nossa superioridade diante dos demais…
Então veio um vírus, como tínhamos tanto medo e até previstos na ficção, potencialmente lesivo a nossa sociedade e forma de se organizar, transmitido pelo simples ar e contato e de mortalidade relevante.
Assim surgiu o clássico isolamento individual e da quarentena, bem conhecida por nós até nos tempos de pré-primário, pois para aqueles que estão adoentados não convém juntar-se ao grupo, uma vez que logicamente este aumenta a velocidade e possibilidade de contágio.
Entretanto ao menos nos observando numa sociedade ficcional e futurista quando podemos nos deslocar sem nosso corpo, fato quase exaurido pela internet, o homem precisa de movimentar-se, de ir as compras, de reunirem-se em grupos e famílias sentindo uns aos outros, de namorar, divertir, estudar e jogar…
Não me parece o confinamento algo natural a nossa capacidade de adaptação ao meio embora entendo ser plausível e lógico ser aplicado provisoriamente como um elemento transitório da nossa própria adaptação à incógnita do depois, sendo impossível a aplicação por prazos infinitos com exceção nas tripulações galácticas rumando ao infinito, tal remédio social deve ser usado com moderação, equilíbrio, observando a lei natural e nossa vontade mínima à própria sobrevivências, e tempo mínimo.
Noutro polo, fatos também previstos em filmes ficcionais e dentro de nossa própria imaginação realística é a possibilidade de uso de roupas, filtros, mascaras, e outros acessórios de isolamento e proteção biológica para não sucumbirmos ao infinito incerto, quando as duas correntes polarizadas do fique em casa, ou da “gripezinha” podem sucumbir uma vez que de uma forma ou outra o vírus esta no ar.