O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Sarney Filho (PV-MA) e a presidente da Comissão de Mudanças Climáticas do Senado, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), querem que o governo brasileiro passe a cobrar dos países desenvolvidos pelos serviços ambientais prestados pela floresta em pé no país. No debate realizado na comissão com o embaixador extraordinário para a Mudança do Clima, Sérgio Barbosa Serra, os parlamentares defenderam que o governo deveria levar esta posição à 15ª Conferência das Partes, marcada para dezembro, em Copenhague.
Para Sarney Filho, “está na hora de o país assumir a liderança nas discussões sobre o clima, diante do papel fundamental desempenhado pela Amazônia no equilíbrio climático do planeta”. O líder do Partido Verde quer, ainda, que o Brasil assuma metas de redução das emissões dos gases que causam o efeito estufa, embora o Protocolo de Kyoto tenha fixado índices de redução apenas para os países desenvolvidos.
“Países em desenvolvimento como a China e a Índia aumentam cada vez mais suas emissões, e o próprio Brasil, com as queimadas, está nesse grupo, por isso, precisamos mudar o nosso discurso e estabelecer metas de redução” cobrou Sarney Filho.
Já o representante do Itamaraty anunciou que o Brasil dará ênfase, em Copenhague, a redução do desmatamento no país. “O Brasil mostrará números e se situará dentro do mecanismo Redd (Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação)”, afirmou o embaixador. Segundo o embaixador, a posição do governo, “não de um ou dois ministérios”, em relação à COP-15 baseia-se em algumas premissas: o Brasil quer um resultado ambicioso, que se oriente pelas recomendações da Ciência; os países desenvolvidos devem ter metas de redução de emissões da ordem de 25% a 40%, no médio prazo (2020); e os países em desenvolvimento devem reduzir a curva de crescimento das emissões.
“Esperamos poder, em Copenhague, concluir uma negociação que seja satisfatória para o Brasil, mas, sobretudo, benéfica para o planeta, porque o problema do aquecimento global e da consequente mudança climática já vem nos afetando, com eventos meteorológicos extremos e elevação do nível do mar” acrescentou Sérgio Serra.
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) disse ter recebido uma informação de que o presidente Lula não irá a Copenhague e considerou que a confirmação dessa notícia seria um sinal de que o Brasil não está tão empenhado nesse processo. Já o relator da comissão, deputado Colbert Martins (PMDB-BA), defendeu que a posição do Executivo a ser levada à COP-15 seja avaliada pelo Congresso. (Assessoria de imprensa do deputado Sarney Filho)
Ficar indiferente aos problemas cometidos ao meio ambiente
e o mesmo que viver em um luxuoso condominio e nao reciclar o seu proprio lixo!!!
obrigado!
É lamentável a idéia deste senhor. A Amazônia é do Brasil e de responsabilidade dos brasileiros. O que este senhor pretende com esta idéia, é internacionalizar de vez a Amazônia Brasileira. Que país investirá na conservação da Amazônia sem querer uma fatia em troca????É um equívoco terrível, que poderá custar aos brasileiros a soberania sobre a Amazônia.
E finalmente: Por que a presidência da comissão de mudanças climáticas do senado não é ocupada por um membro do PV?
Att.
Meus queridos, sintos lhes dizer mais infelizmente o brasil está longe de conseguir manter a amazonia em pé. Se continuar no ritimo que estão “protegendo-a” ela não irá durar mais de 30 anos sem passar de apenas um jardim.
o problema não é investimento externo, pois a amazonia é auto sustentavél. só basta investir nela mesma e nesse desenvolvimento.
e uma coisa que o partido tem que prezar e lutar não só por este ideal de ajudar o planeta sobreviver e preservar a netureza.
Mais você têm quem combater a corrupção pois ela que acaba não só com a amazonia a e mata atântica, mais em tudo neste nosso pais que é quase que totalmente corrupto, você do partido sabem e teem conhecimento de inregularidades, mais não fazem ou não podem fazer nada (ai está o maior problema do brasil).
nota: estou apenas fazendo uma suposição do que pode está acontecendo, e não estou julgado o partido ou nem um dos participantes dele!
grato.
Concordo plenamente com Maria do Carmo e José Ricardo, e considero ainda que as medidas contra o desmatamento deveriam ser bem drásticas – parar com esse processo já! Não se derruba mais nenhuma árvore, não importa que discórdia ocorra entre Ministérios interessados na derrubada na floresta, para implantação de lavouras e criação de gado, o que já estamos cansados de saber, são atividades inviáveis na região.
Além disso, tirar de lá inúmeras “ONGs” que se dizem desenvolver projetos de melhoria para o povo da Amazônia e o que estão fazendo, é explorar os recursos naturais e piratear nossas plantas, medicinais ou não, e patentear em nome dos seus países de origem; outras ensinando nossos índios a derrubarem a mata dentro de suas reservas indígenas e venderem as toras para serrarias estrangeiras que estão instaladas por lá. Já que os empregados dessas empresas não podem entrar, os índios fazem o trabalho por eles. Infelizmente nem todas as tribos estão interessadas em manter a floresta em pé, já conhecem o valor e poder do dinheiro e passaram a apreciá-lo.
E essas ONGs recebendo incentivo do Governo Federal para se manterem essas atividades e “nos chamarem de idiotas”.
Desculpem o desabado…
Att.