O efeito estufa é um fenômeno natural extremamente importante que possibilita a vida no planeta, mantendo a temperatura adequada e garantindo o calor necessário. Sem ele, certamente nosso planeta seria muito frio e a sobrevivência dos seres vivos seria afetada, de acordo com Toda Matéria.
Basicamente, os gases do efeito estufa, principalmente o CO2, permitem que a luz do Sol passe por eles. Parte da energia solar é refletida pelas nuvens e pela superfície terrestre. Esses mesmos gases, porém, retêm grande parte do calor gerado pela luz do Sol. Este calor é refletido de volta para a superfície pelas moléculas dos gases do efeito estufa, gerando mais calor. Os principais gases do efeito estufa são: CO2, CH4, NO2, O3 e Halocarbonos.
O problema é que esse efeito tem se intensificado bastante devido às ações humanas. Esta intensificação se deve, principalmente, à queima de combustíveis fósseis, pelas indústrias e pelos automóveis, à queima de florestas e à pecuária, tendo como consequência o aquecimento global.
O aquecimento global consiste no aumento de temperaturas médias do planeta ao longo dos últimos tempos e a principal causa desse problema climático é a intensificação do efeito estufa.
Já é um consenso que a causa da intensificação do efeito estufa e consequentemente do aquecimento global são os seres humanos. O último relatório do Painel Intergovernamental sobre mudanças Climáticas da ONU (IPCC) publicado em 2014, já afirmava que 97% dos cientistas tinham certeza de que a humanidade é responsável pelo aquecimento global, segundo o UOL.
Na luta contra as mudanças climáticas e o aquecimento global foi criado o primeiro acordo universal para combater essas mudanças, alcançado por delegados de 196 países presentes, entre eles o Brasil, na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP21), em Paris, no final de 2015.
O objetivo do Acordo de Paris é manter o aumento da temperatura média global abaixo de 2ºC e implicaria numa redução drástica das emissões dos gases causadores do efeito estufa, com medidas como economia de energia, maiores investimentos em energias renováveis e reflorestamento.
A comunidade internacional se comprometeu a limitar o aumento da temperatura ao teto máximo de 2ºC em relação aos níveis da era pré-industrial . Os Estados Unidos, sob o governo de Donald Trump, se retiraram do Acordo em junho do ano passado, pois segundo ele, o tratado do clima é prejudicial à economia norte-americana ao exigir compromissos que afetam a sua geração de energia.
Com isso, outros países como Alemanha e França, expressaram suas preocupações com a posição de Trump sobre o meio ambiente e mudanças climáticas. Esses países, mais a Itália, disseram, em declaração conjunta, que o acordo não será renegociado para atender a demandas norte-americanas.
Assim, os esforços concentrados pelos países assinantes do Acordo de Paris para manutenção e até diminuição da temperatura global devem ser contínuos e cada vez maiores ao longo dos anos a fim de fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima e de reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças, como mostra o Ministério do Meio Ambiente.
Fontes: Ministério do Meio Ambiente, InfoEscola, Ecycle, TodaMatéria, Brasil Escola, UOL, G1, DW, Época e Guia do Estudante.
ASCOM PV