O Partido Verde recebeu a filiação do líder indígena Álvaro Tucano, que é o coordenador nacional de políticas indígenas, coordenação criada pela Executiva Nacional para auxiliar o PV no encaminhamento das causas indígenas. Neste dia 19.04, considerado “Dia Nacional do Índio”, Tucano expressa sua indignação com o tratamento que os órgãos federais dispensam aos índios:
“13,69% do território nacional são terras indígenas, patrimônio da união, onde a biodiversidade, patrimônio do Brasil, está sendo resguardada pelos povos indígenas. O País, no lugar de agradecer, nos trata mal. Os órgãos como FUNAI, ICMBio, IBAMA, são dirigidos por não-índios, que não defendem os interesses dos índios, a cultura dos ancestrais e nem aplicam as leis brasileiras em nossa defesa. Ficamos tristes quando um boi tem mais valor que um ser humano. Enquanto o boi tem terra para pastar, índios estão a beira das estradas, sem suas terras demarcadas.”
Álvaro Tucano não concorda em recorrer as ONGS internacionais ou a outros países em busca de defender os direitos dos povos indígenas, “esta defesa deveria ser feita pelas instituições nacionais, aplicando a legislação brasileira”, disse o Coordenador Nacional de Políticas Indígenas do PV.
Tucano aproveitou para dizer que está filiado ao PV por acreditar que este Partido pode expressar o desejo dos povos indígenas por um país livre, verde e sem fome.
Nas aldeias e comunidades na Amazônia, as últimas notícias relatam mortes por H1N1, invasão de áreas indígenas e ameaça a isolados.
MANAUS – Registros de óbitos de indígenas por H1N1. Terras indígenas que continuam sendo exploradas por garimpos ilegais. Madeireiras que seguem destruindo a diversidade amazônica em áreas indígenas. Índios que ainda vivem isolados na região e que estão ameaçados de sofrer influência externa por conta do chamado “turismo verde” e a prática de safáris humanos na Amazônia internacional.
No dia 19 de abril geralmente as crianças voltam da escola com um penacho na cabeça e cantarolando “musiquinhas” com temáticas indígenas. Uma festinha é organizada para comemorar a data e homenagear os índios. Mas, na prática, muitos indígenas, em suas comunidades, nem mesmo sabem que hoje é o dia deles.
Com grande frequência, lideranças indígenas procuram veículos de comunicação para fazer denúncias de descasos e desrespeito à cultura indígena, e, principalmente, sobre a falta de consideração com questões básicas, como a educação e a saúde destes povos.
A seguir uma retrospectiva dos principais casos que viraram notícias nos primeiros meses de 2012 e que envolvem indígenas da região amazônica.
Para gringo ver
Índios de tribos isolados na Amazônia peruana, da etnia Mashco-Piro, correm o risco de ser explorados por ‘safaris humanos’, de acordo com o jornal britânico The Observer. Se tal situação se concretizar, a cultura desses povos poderá se transformar e até se perder por conta da influência externa a qual esses indígenas serão expostos.
A denúncia foi feita em janeiro deste ano pela Survival Internacional, com o intuito de chamar a atenção da população. Hoje, muitas dos indígenas que ainda vivem isoladas são, por uma questão de opção, respeitadas por órgãos e instituições federais.
Os Mashco-Piro vivem no Parque Nacional de Manú, no Peru, e são extremamente populares entre os turistas, e avistá-los tornou-se mais recorrente no último ano. Uma investigação pelo The Observer revelou que alguns guias de turismo, que trabalham no Parque de Manú, estão tentando lucrar com os indígenas.
O jornal tem evidências de que algumas operadoras de turismo oferecem ‘pacotes de turismo feitos à medida’, onde os turistas teriam ‘sorte’ o bastante para avistarem os ‘nativos isolados’.
Madereiras, garimpos e a extração de petróleo e gás
Madeireiras ilegais, garimpos e os projetos de extração de gás e petróleo são outros fatores que tem influenciado modificações negativas em tribos indígenas amazônicas.
O coordenador geral de Índios Isolados da Fundação Nacional do Índio (Funai), Carlos Travassos, confirmou recentemente existência de denúncias referentes a ameaças e exploração nas áreas onde vivem os povos isolados na Amazônia brasileira. Segundo Travassos, há 68 povos indígenas na Amazônia brasileira vivendo sem contato com o homem branco.
Saúde, ou a falta dela
Dois óbitos de indígenas por H1N1 foram registrados nos dias 23 de março e 1º de abril deste ano em Roraima. As crianças vítimas da doença eram da etnia yanomami. Outros indígenas da região que apresentaram gripe foram tratados com o Tamiflu, medicamento usado para combater o vírus da Influenza H1N1.
No Acre, pelo menos 14 indígenas da etnia kaxinawá foram diagnosticados com H1N1. Os indígenas vivem no município de Feijó e lideranças da região destacaram o péssimo serviço na área da saúde oferecido na região.
A incidência da chamada gripe suína no Estado desde o início deste ano também se concentra em Rio Branco e Brasileia, que possuem, respectivamente, cinco e dois casos confirmados. Segundo a assessoria de imprensa da Sesacre, os pacientes foram tratados e não chegaram à óbito.
Outro fator que dificulta o atendimento à indígenas é a dificuldade na comunicação. No estado de Roraima, apenas cinco intérpretes indígenas atuam na saúde pública, sendo que o estado é o que apresenta a maior população indígena do Brasil. São pelo menos 54 mil indígenas distribuídos entre os povos Macuxi, Wapichana, Ingaricó, Yanomami, Waimiri-Atroari, Wai-Wai, Taurepang, Patamona, Yekuana e Sapará.
De acordo com coordenadora da Casai, Rosiane Azevedo,quando não há tratamento em Roraima, os pacientes são encaminhados para o Tratamento Fora de Domicílio (TFD) em outros estados brasileiros.
“Todas estas unidades de saúde possuem uma coordenação indígena com um intérprete para auxiliar os pacientes, porém existe uma grande quantidade de dialetos e não existe funcionário suficiente para ajudá-los. Só da etnia Yanomami, existem quatro dialetos”, destacou.
Bate-papo com o indígena:
O índígena João Rivelino Rezende Barreto, Yupuri Tukano, formado em Filosofia, com Mestrado em Antropologia pela Universidade Federal do Amazonas, falou sobre a data. Yupuri mora em Manaus há 10 anos. Nascido na comunidade São Domingos Sávio, em São Gabriel da Cachoeira, no Alto Rio Negro, no momento trabalha com pesquisa na Universidade Estadual do Amazonas.
Portal Amazônia: Qual é sua visão sobre a data 19 de abril, Dia do Índio?
Yupuri Tukano: Este é o dia decretado pelo Estado. Muitos grupos fazem sua comemoração. Particularmente procuro não festejar essa data. Todos os dias somos Tukanos, Saterés, Waimiris…, portanto celebramos nossa vida e cultura todos os dias.
Portal Amazônia: O senhor acha que as comunidades indígenas estão bem representadas na sociedade?
Yupuri Tukano: Algumas conquistas vieram por meio de reinvidicações junto ao governo. Nossos parentes hoje estão na Secretaria Indígena, criada pelo governo do Amazonas. Mas sabemos que ainda há muita coisa a ser concretizada.
Portal Amazônia: O senhor saiu de sua aldeia para buscar conhecimento junto aos brancos. O senhor pretende usar esse conhecimento adquirido para a melhoria da vida de seu povo?
Yupuri Tukano: Nossa cultura é diferente, mas isso não significa que não haja preparo. Sou formado em Antropologia e enquanto antropólogo quero que nossa cultura seja respeitada. Para isso quero também mostrar que temos teorias e conhecimento e não apenas mostrar a nossa vida e costumes exóticos que são pautados pela mídia.
Portal Amazônia: Como os seus parentes analisam o fato de que o Senhor cursou uma universidade e está formado dentro de conceitos formados na cultura do homem branco?
Yupari Tukano: Não existe preconceito, mas existem formas diferenciadas de tratamento.
Fonte : Portal Amazônia
Juiz de Fora, MG, 16 de julho de 2013
À
Nação brasileira
SÓ O ÍNDIO SALVA O BRASIL
SINAL NO CÉU
Hermés, o Trimegisto dizia: “O cosmos é um manuscrito” e em nossa Bandeira Cultural do Brazil (com “Z”) temos respostas que o autismo de um Congresso Nacional perplexo, diante da “Copa das Manifestações da Juventude”, pelas ruas do Brasil afora, avessa à uma política partidária decrépita e em seus estertores, disputando qual o melhor epitáfio. Não conseguem entender o que está acontecendo. Se interrogam, como é possível: Quem está por trás? O que está por trás? Quem monitora? O que há de óbvio é que nossas autoridades castraram as vias de diálogo criativo e de constitucional interlocução cultural, com contraditório, defesa ampla e decisão motivada com os movimentos sociais.
Uma oportunidade de ouro para Minas se mostrar ao mundo e a ‘Juiz de Fora Canudos’ firmar a sua trincheira contra as hostes das sombras arquetípicas do Cacacoffaapp, da – “República do CACACOFAAPP” (Coronelismo – Assistencialismo – Corporativismo – Apadrinhamento – Oclocracia – Fisiologismo – Abuso de Autoridade – Patrimonialismo e Plutocracia). O que só será sanado através do desenvolvimento do modelo de uma só educação para a humanidade, sobretudo, com a incorporação das disciplinas da Mitologia e da Psicologia em todos os níveis de ensino.
A Faculdade de Filosofia da UFJF promoveu o evento “O GIGANTE ACORDOU?”. Depois da apresentação e debates de Doutorados em Comunicação, Filosofia e História, respondi ao Ivan, aluno do último ano de Filosofia, dirigente da mesa: “Sim, Ivan, o gigante acordou nesta sala, às 20 h do dia 4/7/2013”.
Expliquei: Há 20 anos temos requerido à UFJF uma parceria do FÓRUM PLANETÁRIO (FHCP), um fórum pós ECO/92, FSM e RIO+20, bastando vcs alunos retomarem o andamento do procedimento administrativo de realização do mesmo. E a UFJF, matriz das 56 Universidades Federais do país, dar início ao FHCP, divulgando um modelo de educação mundial – Pedagogia Dhiânica, o 8º Cânon do Pensamento, com vistas à Copa do Mundo 2014, Olimpíadas 2016 e Bicentenário da Independência, 2022. Tendo por ícone – “GNOSOS – O Espírito da ECO”, – uma interpretação mitológica do nosso Padrão Monetário Nacional – REAL ($), a partir da mitologia comparada dos diversos povos que compõem a nossa humanidade, em especial a mitologia indígena.
Dos debates do “Fórum Humanista de Consciência Planetária – Um colóquio de 1001 possibilidades” (FHCP) de Juiz de Fora e Brasília, com fundamentos epistemológicos da ECO/92, Fórum Social Mundial, de Porto Alegre/RS, Rio+20, visando a revogação do atual modelo de educação (Brasil do 4º Sistema de Evolução), com a criação do modelo de uma educação mundial visando a implantação do Brazil do 5º Sistema de Evolução da Cultura Planetária e da Civilização do 3º milênio, uma metamorfose cultural que sugere a criação da “República Planetária do Brazil – 15 de Novembro de 2014”.
Com a “Copa das Manifestações da Juventude” o povo aprendeu em dois meses (Junho/Julho/2013) o que não aprendeu em 1/4 de século (Constituição 5/10/1988). As lições da Confederação dos Tamoios, do quilombo dos Palmares, do Contestado, revivida na Guerra de Canudos, seguem vivas nas manifestações populares, ainda que atabalhoadas, sem a compreensão de um sinal de um céu de estrelas, mais compreendido pelos poetas e pelos índios, para ser ativado na terra, pela Copa Cibercultural das Manifestações (internet).
Nascida no Fórum Global ’92, através da sociedade civil organizada (CF, Art. 29, XII), Organizações Não Governamentais (Agenda 21, Capítulo 27), Fórum Social Mundial e RIO+20 e na participação de dezenas de Encontros, Seminários, Congressos, e Fóruns de Comunicação, Cultura, Ecologia e Social pelo país. Tudo isto com vistas à Copa do Mundo de 2014, Olimpíadas de 2016 e o Bicentenário da Independência, em 2022.
No Fórum Planetário (FHCP) através do pragmatismo de um exercício pedagógico informal, cibercultural, em tempo real, na 1ª Guerra Mundial da cultura planetária, – Batalha do Apocalipse da ‘Juiz de Fora Canudos’, como capital política de Brasília, contra a burocracia como sombra, contra o fanatismo, a loucura, a cegueira psíquico-social e o inimigo de si mesmo.
Promovendo a reconquista da “MENSTRATA” (equilíbrio dos dois hemisférios do cérebro). Permitindo a gestação da “Juiz de Fora – capital virtual do país”, “Juiz de Fora – capital cultural de Minas Gerais” – “Juiz de Fora – capital da lusofonia brasileira – a mais portuguesa das cidades brasileiras”.
“Juiz de Fora – A cidade que se decide pelo Brasil” se preparando para a Copa do Mundo de 2014, Olimpíadas de 2016 e o Bicentenário da Independência, em 2022. Fortalecendo a administração e a governabilidade da Presidenta Dilma Rousseff e aprofundando a democracia. Pois não se resolve problema grave, com indiferença e covardia, características do definhamento e da morte. Não se resolve problema grave, de maneira leniente, frouxa e leviana. Chegou a hora dos Guerreiros do Arco Íris.
A lagarta, incomodada, cansou de se rastejar, aspira a metamorfose da crisálida e não vê hora de se transformar na Borboleta do Plano Piloto de Brasília, voar e pousar no Pavilhão Nacional da Praça dos Três Poderes, a 100 metros do telúrico chão e ficar mais próximo da celestial Via Láctea.
Nosso humanista destino cosmobiológico começa a se insinuar na intestinal “Copa Manifestações da Juventude”, que clamam por Transparência, Democratização da Comunicação e participação do 3º Setor Nacional (ONGs), sem direita, esquerda, centro ou à frente, mas sim para o Vertical celeste, rumo à “Copa da Reconciliação Nacional”, sobretudo se mergulharmos na astrologia profunda da Constelação Cultural do Cruzeiro do Sul do seu lábaro sagrado e na sua correspondência geográfica com os Estados da federação.
E para o seu correto entendimento, recorrermos aos poetas e aos préstimos de grandes líderes indígenas da atualidade, com destaque para o educador da cidade mineira do “Caminho da Luz”, Pedra Dourada, – João Geraldo Itatuitim Ruas, etnia Juruna, afilhado do Marechal Candido Rondon, autor dos livros “A História do Brasil sob a Ótica Brasilíndia”, “Rondon – Morrer se preciso for matar nunca”, “Só o Índio salva o Brasil – Pacificação do branco”. Criador do “Dia da Juventude e da Raça Brasileira – 4 de Setembro”, uma subida de confraternização das raças no Pico da Bandeira da Sinarquia Eubiótica Universal. para comemorar uma Humanocracia, através das cidades de Dores do Rio Preto/ES e Alto Caparao/MG.
E em especial à estrela Épsilon que rege o Estado do Espírito Santo, que erguerá a pirâmide estratégica da implantação do Brazil do 5º Sistema de Evolução da Cultura Planetária e da Civilização do 3º Milênio. A partir do “Dia da Juventude e da Raça Brasileira – 4 de Setembro” no Pico da Bandeira da Sinarquia Eubiótica Universal, pelas cidades de Dores do Rio Preto/ES e Alto Caparao/MG.
Local vaticinado pelo compositor e musico Caetano Veloso na canção “Um Índio” e vaticinado nos versos poéticos de Cassiano Ricardo – “SINAL NO CÉU” da Constelação Cultural do Cruzeiro do Sul, pois ‘no meio do caminho tinha uma copa, no meio da copa encontramos um caminho’, e de onde menos se espera é que se encontrará um rumo, uma Meta, pois ‘Só o índio salva a nação’. O Brasil tem pressa. Sentinelas da Lei. Lutando pelo dever legal. At Niat Niatat – Um por todos – todos por Um. (Milton Leite Bandeira – Defensor dos Direitos Indígenas – Mobilizador Promotor Cultural).