A educação é uma garantia básica e obrigação do estado a todo cidadão brasileiro. Muito embora isto esteja expresso em nossa carta magna, voltamo-nos por nossos costumes ao comércio, competição e a consolidação de formas discriminatórias e corporativistas do acumulo do conhecimento, tecnologia e a educação.
Não obstante isto veio a revolução da internet e do conhecimento a distancia mas os professores continuaram a exigir a lista de presença corpórea mesmo que a mente esteja ao sabor dos ventos, somado do animo invariável do professor que faz do ensino uma atividade cansativa, como se esta mesmo estivesse voltada a uma via crucis do ensino que o tal superior ademais, já passou.
No distante ano de 2020, quase 40 anos após o inicio da abertura politica e eleição aberta dos Governadores veio um surto virótico de um vírus letal, agressivo e mutante, potencialmente fatal e que se transmite como a gripe fazendo com que as bolsas do mundo inteiro desabassem, estando estas basicamente como suportes governamentais e na UTI do capitalismo predatório.
Mas a ordem do tucanato, representante da corrente liberalista, mas que costuma ser indeciso até a ultima hora, determinou a favor da saúde, que ademais não pode ver outra coisa, senão pelo juramento de Hipócrates e proteção a vida, a qualquer preço, para que todos permaneçam em casa fazendo quarentena por tempo total ainda incerto.
Assim os tais cursinhos preparatórios, escolas e universidades passaram a dar ênfase no ensino a distancia exsurgindo exatamente daí a semente do bom direito por este ensino que poderia ser distribuído por preço mínimo aos diversos terminais caseiros e pólos educacionais usado somente para reuniões esporádicas, algumas palestras especiais e confraternizações.
Entretanto o aluno que é a grande maioria, esta mesma apta a definir seu futuro ainda não tem a certeza do rompimento com a fase infantil do vestibular, disputa de notas e vagas cabeça a cabeça além da família que incentiva e participa daquele ciclo predatório da competição de notas, ponto por ponto e em diversas matérias, para que apenas se tenha o que de direito.
Este ciclo vicioso só será rompido quando não se aceitar mais um negócio voltado ao extremo lucro, taxação excessiva de honorários e a segregação do conhecimento e pesquisa, parecendo mesmo ser um paradoxo que, exatamente em função do corporativismo, reserva de mercados e patentes além do lucro excessivo com o conhecimento que é de todos que o tal vírus igualitário se disseminou deixando claro que todos respiramos o mesmo ar, necessitamos dos mesmos medicamentos e iremos para o mesmo sepulcro, sendo este o destino certo de cerca de 4% dos “COVIÉTICOS”.