O “Estado” no “Funk” da Corrupção
Segundo a imprensa UOL nove pessoas morreram pisoteadas na favela de Paraisópolis em São Paulo após uma operação de Controle e Distúrbio Civil num baile Funk, mas afinal um distúrbio civil dentro de uma Favela, como isto é possível ??
Ora uma Favela encontra-se sobre um crescimento desorganizado, com casas e sobradinhos construídos sabe-se lá como, os gatos de energia elétrica podem provocar incêndios e eletrocutação, e alguns esgotos a céu aberto trazem as pestes e contaminações que geram desinteiras, uma marco registrado da extrema pobreza moral e financeira que estamos vivendo.
Os militares são estes que mereceriam nossa estima, orgulho e respeito, agentes do Estado e que se fardam e se mostram nos seus rostos e função pública pelo Estado, pessoas com nomes, dores e famílias, mas infelizmente, como uma a herança ruim da ditadura é que por causa de alguns o todo leva a fama, mas nem todos sejam colegas militares ou não apreciavam o Coronel Ustra, que ficou bem distante de um destaque de herói, principalmente por ofender a justiça com a montagem de processos falsos.
Ainda assim a força executiva subsistirá, e como qualquer outro grupo ou organização contem correntes internas de pensamentos e modo de combater a ilicitude, foi esta força interna dentro de todos nós e exteriorizada em terceiros e pelo componente do Estado que nos fez romper o Tratado de Tordesilhas, manter nossas fronteiras e formar nossa identidade nacional: Vale dizer que, sem uma força executiva não teríamos nem monarquia e nem república nem território algum.
Esta crise mostra mesmo um descontentamento da classe e do povo junto de um gerenciamento do Governo, principalmente ao trabalhar com os serviços de inteligência e que apontam muitas vezes causas orgânicas e sociais com causa do aumento da criminalidade; Um Governador que prometeu contrariar a legalidade e mandar criminosos para o cemitério (a lei determina no máximo a reclusão) e que no velório do Gugu veio a dar entrevistas como se estivesse na inauguração de uma nova obra é um Governo em dissintonia com seu povo.
Ora o ser humano não é de hoje sente prazer em fazer fofocas e instaurar dissídios, e provavelmente a força esteve neste local devido a algum dissídio entre os moradores, vindo um ou outro miliciano que poderia não estar nada contente com a situação caótica destes locais de moradia, e que representam também o seu Estado;
Sem possibilidade de peticionamento e dialogo técnico com os policiais inicia-se uma provocação pelo povo, quando vieram os outros chamados pelo rádio e resolveram desfazer o “Funk” criando-se agora novos enredos de manifestações;
Mas o que eles queriam na verdade é a justiça, tanto pelo Estado que estava presente e nada faz para mudar esta situação de miserabilidade, pelo fardado que busca somente a ordem legal para o beneficio de todos e o cumprimento de sua missão com sucesso e sem vitimas, causa da valorização da sua honra e imagem, esta mesmo também prejudicada em sucessivos escândalos de corrupção aonde se utilizou o mesmo símbolo e valor em que todos se representam.