Em algum momento, devemos discutir a criação de uma renda básica universal. Da transformação do medo das incertezas, para o constante desejo de mudança, construção e propósito.
Devemos deixar preconceitos do passado, a realidade humana está se alterando, aos poucos, sim, mas sempre para melhor, mesmo você não sendo capaz de compreender, essa melhora existe.
Precisamos garantir a segurança socio-financeira de nossa população, no momento, o sistema capitalista é o que temos, o que funciona, então devemos criar ferramentas, que nos permita a introdução de cada cidadão com as mínimas condições socioeconômicas, independente, se esta gera valor ou não, mas simplesmente por existir.
Meios para o financiamento deste mecanismo existem, e.g. taxar as “castas” econômicas de forma proporcionais. As castas dos 1%, 0.1%, e 0.01% por exemplo, não se engane pela proporção, a principal casta é os dos 0.01% (Plutocaratas), cuja riqueza normalmente é a metade da riqueza de um povo. Ainda temos as indústrias, estas possuem a obrigação do retorno social, existe a oportunidade de discutirmos como o lucro é distribuído pelas as empresas.
Recordo em um comentário do Leandro Karnal, ele comenta: “a felicidade é uma vida com propósito”. Sendo esta uma condição para construirmos uma nação, cujo cidadãos sejam felizes, devemos dar a oportunidade para que eles encontrem esse propósito.
Garantir essa oportunidade é obrigação do estado, sobreviver não deveria ser o propósito de nenhum cidadão.
Essa jornada é longa, não parecer ser de solução simples, mas a renda básica universal é o primeiro passo, acredito que todos buscam a felicidade, portanto, todos buscam um propósito, e cada um leva o tempo necessário para este fim, mas primeiro, precisamos garantir que essa jornada seja possível.