Nestes tempos recordes de calor, como estamos vivenciando, gestores públicos poderiam estar mais atentos a organizar Planos Municipais de Arborização Urbana. Além da criação do plano em si, seria interessante estabelecer um setor ou equipe responsável pela gestão individual de cada árvore plantada, garantindo zeladoria e cuidados preventivos..
Essa abordagem está se tornando cada vez mais crucial para a restauração do equilíbrio ambiental nas cidades, na promoção de uma qualidade de vida aprimorada para a população, mitigando os impactos negativos do ecossistema urbano. Compreender as condições das árvores nesse ambiente é fundamental para um manejo adequado, visando a otimização dos benefícios ecológicos, estéticos e sociais proporcionados por elas.
O planejamento da arborização urbana requer um processo meticuloso, que engloba informações sobre a espécie, o ambiente e suas inter-relações, desde a concepção até a implantação e manutenção.
De acordo com o Estatuto das Cidades (Lei 10.257 de 2001), a elaboração do Plano Diretor é obrigatória para municípios com mais de 20 mil habitantes e/ou de elevado interesse turístico. Os planos municipais, por sua vez, servem como instrumentos complementares ao Plano Diretor do município, estabelecendo diretrizes e normas mais detalhadas para cada área de atuação da administração pública.
Qual é a opinião sobre esse assunto? É minha esperança que, à medida que enfrentamos episódios de catástrofes ambientais e temperaturas elevadas, surjam líderes que reconheçam a interconexão entre as questões urbanas e ambientais.