Informes do deputado federal Roberto Santiago (SP):
Lideranças discutem projeto da criação da Universidade Federal da Região Bragantina
Mais de 300 pessoas, dentre elas, lideranças políticas, prefeitos, vereadores, professores e estudantes da Região Bragantina prestigiaram a palestra do Professor Jorge Tomioka, da Universidade Federal do ABC, no Centro de Convenções de Atibaia, no sábado, 10 de maio. Convidei o professor Jorge Tomioka e sua equipe para apresentar as perspectivas que a instalação da Universidade vai gerar para nossa região.
A palestra do professor nos alertou, por exemplo, sobre a necessidade de a gente concentrar esforços para ocupar os espaços disponíveis na região com uma universidade. As alternativas, todas contrárias à vocação da região, é o espaço ser ocupado por lixões, indústrias poluidoras e até mesmo presídios, por causa de nossa proximidade dos centros urbanos como São Paulo, Campinas, Belo Horizonte e São José dos Campos. Mas é essa mesma localização geográfica que facilita a construção da universidade, pois todos esses centros são ávidos por uma universidade geradora de conhecimento de ponta.
O prefeito Beto Tricolli, de Atibaia, que recebeu calorosamente a proposta, anunciou a doação de uma área de cerca de 110 alqueires, onde poderá ser instalado o campus da universidade.
Segundo o professor Tomioka, a universidade acelerará o desenvolvimento sustentável para a Região Bragantina, com benefícios diretos para a comunidade: melhoria na área educacional, o aumento de renda e emprego; valorização dos imóveis e das atividades comerciais.
A palestra do professor Tomioka comparou o orçamento anual de Atibaia (por volta de R$ 170 milhões) com o orçamento gerado pela Unicamp (R$ 1,3 bilhão), Universidade Federal de São Carlos (UFscar), que é de R$ 160 milhões, e a previsão do orçamento da Universidade Federal da Região Bragantina, estimada em R$ 200 milhões. Faz parte da proposta a criação do DAT – Distrito de Alta Tecnologia – voltado para sustentabilidade ambiental.
No balanço do evento, contabilizamos o apoio e empenho da prefeitura de Atibaia, através do prefeito Beto Tricolli e do seu vice-prefeito Ricardo dos Santos Antonio. O envolvimento direto de prefeitos, vereadores e de lideranças estudantis da região. Temos o sinal verde do presidente Lula, que pessoalmente me garantiu apoio para a criação da universidade. Agora, com o empenho das lideranças locais, podemos sonhar juntos com uma universidade nos próximos três anos e meio.
Mas, para que o sonho se torne realidade, precisamos sonhar juntos, como ressaltei no meu discurso, e nos mobilizar, agregando ao projeto em construção todas as forças vivas da região que devem trazer para a discussão seus pontos de vista e sua visão de uma universidade que será nossa se preservar nosso meio ambiente, gerar integração educacional, independentemente da origem social, e criar perspectivas de inclusão da Região Bragantina no cenário nacional e mundial.
Deputados aprovam Pacote de Segurança
O presidente Lula tem o hábito de dizer “deixa o homem trabalhar”. Os deputados federais, na primeira sessão desobstruída de Medidas Provisórias, trabalham com rapidez a favor dos anseios da população brasileira, ávida em modernizar nossa legislação de Segurança Pública.
Os deputados federais, com a articulação e participação direta do deputado federal Roberto Santiago, votaram na quarta-feira passada o Pacote de Segurança Pública, que aumenta o rigor contra crimes sexuais e torna crime, punido com penas de três meses a um ano, a entrada de celulares nos presídios.
Os deputados aprovaram também o projeto de lei 4.025/01, do Senado, que trata o seqüestro relâmpago como crime, sujeito a penas de 10 a 17 anos de prisão.
Na mesma quarta-feira de trabalho intenso (“deixa os deputados trabalharem”) foi aprovado o projeto de lei que torna mais rápido o julgamento dos crimes intencionais. Se for sancionado pelo presidente Lula, os julgamentos serão simplificados com perguntas diretas aos jurados, que terão que responder apenas a três questões: se houve crime, se o réu o cometeu e se é inocente ou culpado. Acaba, também, novo julgamento automático para penas superiores a 20 anos de prisão.
Com uma Justiça moderna e ágil, a sociedade brasileira poderá punir, exemplarmente, os criminosos que insistirem em agir contra os interesses coletivos. E, mesmo nos casos em que haja o regime semi-aberto, os deputados aprovaram o monitoramento eletrônico, para manter o condenado, ainda sob a guarda da Justiça, sob vigilância constante.
Para coroar a quarta-feira, os deputados acabaram também com a prisão especial, que garantia o privilégio de celas especiais para presos com curso superior.
Para mais informações ligue para (11) 3299-5988, falar com Amanda Oliveira ou Luiz Moreira