Da Folha de S. Paulo:
O caso da brasileira que teria sido atacada por skinheads na Suíça trouxe inúmeras lições.
Assim que soube da notícia, resolvi que daria o mesmo tratamento que dei ao processo da morte de Jean Charles, assassinado em Londres. Visitaria a embaixada, acompanharia as notícias sobre o tema, para que o Congresso tivesse uma posição, se achasse conveniente.Marquei audiência na embaixada para terça, 17. Era quinta-feira. Alguns acharam o prazo muito longo e, no mesmo dia, levaram nota à embaixada. Recusei. Não por desconfiar da versão de Paula naquela hora. Mas pelo fato de que, em política externa, um tempo de decantação sempre ajuda.