O Partido Verde precisa estar focado no futuro para não perder a representatividade junto do povo nas suas principais bandeiras, dentre as quais esta o apoio as causas ambientais, e a liberação da maconha para fins terapêuticos e recreativos, e foi desta forma que o partido cresceu virando até mote de sambas de morro principalmente na década de 90 e 00.
Uma vez que hoje a crise de identidade atinge todos os partidos pela corrupção endêmica no Brasil, fato é que a representação do PV na câmara baixou para quatro cadeiras em 2019 com insuficiente representação nos estados e municípios;
Partidos grandes e anteriormente de credibilidade passaram a caracterizar a formação de organização criminosa (Nada Menos Que Tudo, Rodrigo Janot. Ed. Planeta do Brasil, 2019, p 160, 164-167), neste passo, o PV parece estar limpo da máfia.
Esta insatisfação popular, fez o chamado da força e da justiça como senso comum que existe dentro de nós: A aversão ao aumento das tarifas de ônibus em junho de 2013, o histórico “panelaço” e o impedimento da Dilma, prisão do então Presidente da Câmara Eduardo Cunha e manifestações contra o vice que assumiu, Michel Temer, somado das vexatórias perda da imagens de campeões de futebol, o moral brasileiro caiu por terra.
Não era para menos a busca de novas referencias e criticas ao nosso sistema de Governo, entretanto me parece que com esta máquina pesada do Brasil o parlamentarismo poderia ser bem pior, poderá ser uma etapa futura, mas não vejo esta possibilidade sem um presidente que faça as reformas retirando-se do mundo especulativo empresarial
Foi neste sentido que se deu o chamado da ordem e a vontade coletiva de uma eliminação do crime institucional, principalmente nas eleições de 2018, vários políticos empunharam a bandeira da “morte ao crime” numa clara vontade popular contra os traidores, e não contra o preso comum, que paga sua pena cumprindo alguns anos.
Noutro enfoque com relação ao combate a corrupção, os elogios ao tempo da ditadura e aos militares de linha dura, levou uma multidão a insuflar o Partido dos Trabalhadores que estava na UTI da história. Milhares de brasileiros votaram contra a ditadura e não propriamente a favor do Lula, a resposta é um partido e política fraca;
Nós não estamos na Guerra Fria e a separação entre esquerda e direita é um termo arcaico, mas o fato é que a Guerra deixou mesmo cicatrizes e heranças, sendo a disputa no tempo de hoje bem como as necessidades sociais são totalmente diferentes de 1964, mas o fato é que existe uma corrente da desordem tentando mutilar nosso sistema, seja ele com a corrupção cancerígena, ou com o trafico de drogas, com a lavagem de dinheiro e com uma mistura ilegal do público com o privado, como no caso da previdência “acionista”.
Não podemos manter silencio sobre meio hemisfério armado, e outras tantas novas armas que foram desenvolvidas para “aquecer” a economia do Dollar, pelo presidente Reagan e seu mirabolante “SDI” – Strategic Defense Iniciative ou Star Wars, para outros, também não podemos afirmar que após o afrouxamento da Guerra, sistemas não foram colocados nas mãos de milícias internas a cada regime.
Nem o brasileiro nem a América Latina possui qualquer escudo contra acidentes desastrosos que acontecem e que não hão explicações, como por exemplo: Os acidentes de aviões que matam políticos e empresários, a explosão de Alcântara, os incêndios na Amazônia, óleo descarregado no nordeste do Brasil, planos governamentais que são descobertos, etc e que eventualmente podem indicar que as potencias nucleares estão muito mais voltados a riquezas terrestres do que pelo espaço ou busca alienígena: O brasileiro precisa saber que sua proporção continental é muito rica e que seu crescimento vem em desacordo contra aqueles que querem nos manter como colônia.