Marcelo Bluma foi o entrevistado desta quarta-feira (26.09) da rodada de entrevistas com os candidatos a prefeito de Campo Grande realizada pelo Programa Tribuna Livre, da rádio FM Capital. Logo no início, o candidato falou de suas propostas para a assistência social no município, defendendo a ampliação dos investimentos nessa área.
“Precisamos avançar em programas de inclusão social, que consigam gerar renda para as pessoas em condições de vulnerabilidade social e risco e trazer elas para uma situação de vida mais digna. A minha proposta para Campo Grande é ampliar os recursos do FAC (Fundo de Apoio a Comunidade) para transformar esses recursos em programas de inclusão social e junto com a Funsat (Fundação Social do Trabalho) ter programas de qualificação de mão de obra”.
Marcelo Bluma ressaltou ainda a necessidade de investimentos nos negócios virtuais para gerar competitividade e aumentar as vendas no setor de comércio e serviços da cidade. “Se Campo Grande não se organizar para os negócios virtuais vai perder competitividade na área de comércio e serviços. Se não tivermos um planejamento estratégico que aparelhe Campo Grande para que ela continue forte nessa área, nós vamos perder muita venda para o comércio virtual e perder riqueza na nossa cidade. Para isso, Campo Grande precisa criar um pólo de tecnologia, incorporando as universidades e a iniciativa privada”, apontou.
Para a saúde, o candidato defendeu a profissionalização do sistema de gestão do serviço público e a construção de uma cidade saudável para a população. Sobre as propostas para a educação, Marcelo Bluma reafirmou que irá garantir o pagamento de 1/3 da hora atividade do planejamento para os professores, o piso do magistério para 20 horas, a democratização da escolha dos diretores das escolas do município e a ampliação das escolas de período integral.
Questionado sobre a construção de mais Ceinfs (Centros de Educação Infantil), Bluma analisou essa necessidade com um planejamento estratégico pensando na utilização dos Ceinfs para os próximos anos. “Hoje nós precisamos fazer mais Ceinfs, mas a taxa de natalidade nos últimos 10 anos vem caindo. Isso significa que no dia em que tivermos os Ceinfs para atender todas as crianças vai começar a ficar Ceinf ocioso. A construção do Ceinf hoje tem que ser um projeto arquitetônico pensando na sua remodulação para atender a população idosa, que vem aumentando”, considerou.
PV.MS
Fonte: Assessoria